- EUA: Johnson, Nixon e Carter
- URSS: Era Brejnev
- Conflitos e aproximações: Guerra do Vietnã, Primavera de Praga (1968), Maio de 1968, Crise do petróleo (1973 e 1979), Guerra do Afeganistão (1979-1989) e os Acordos SALT
O mundo na segunda metade dos anos 1960 até 1981 esteve marcado por uma disputa entre as duas superpotências pela influência principalmente em países do Terceiro Mundo.
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EUA: JOHNSON, NIXON E CARTER Com a morte de Kennedy em 1963, seu vice Lyndon B. Johnson torna-se presidente dos EUA sendo empossado ainda no Air Force One, ele se reelegeu permanecendo no cargo até 1969.
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No plano interno Johnson aprovou várias leis beneficiando a seguridade social e os direitos civis, mas na política exterior incentivou a participação dos EUA em vários conflitos, o maior deles foi a Guerra do Vietnã que passou de menos de 20 mil soldados em 1963 para mais de 500 mil soldados em 1968.
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O fraco desempenho na guerra, críticas internas a participação norte-americana na Guerra do Vietnã levou a vitória o Partido Republicano em 1968, Richard Nixon tornava-se o trigésimo sétimo presidente do EUA governando de 1969 até 1974.
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Nixon defendeu da saída dos EUA da Guerra do Vietnã, assim pouco a pouco as tropas estadunidense foram voltando para casa, em 1973 os EUA passaram a proporcionar suporte técnico e treinamento para os sul-vietnamitas. Em 1975 o Vietnã do Norte (comunista) venceu a guerra.
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No plano interno, Nixon teve que enfrentar o Caso Watergate, quando saiu a público que membros de seu governo promoviam escutas ilegais em escritórios de opositores, de grupos ativistas e a pessoas públicas, o caso veio a tona quando cinco homens foram pegos invadindo o escritório do Partido Democrata em Washington.
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Em situação complicada Nixon acabou renunciando em 1974, assumindo a presidência Gerald Ford. No final do mesmo ano Nixon foi perdoado por um documento presidencial.
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De 1977 até 1981, passou a governar os EUA o presidente Jimmy Carter, do Partido Democrata que ao contrário de outros presidentes acabou incentivando a volta a democracia nos países da América Latina, mas enfrentou vários embates a nível internacional no Irã, Afeganistão e o boicote as Olimpíadas de Moscou de 1980.
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URSS: ERA BREJNEV Nikita Kruschev começou a sofrer oposição dentro do Partido Comunista, de um grupo denominado nomenklatura (altos funcionários do Partido) que eram contra o reformismo comunista e também a nova política externa adotada por seu governo. Em outubro de 1964, Kruschev foi removido do cargo.
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O novo secretário-geral do Partido Comunista passou a ser Leonid Brejnev que permaneceu no cargo de 1964 até 1982 (Era Brejnev). A economia planificada socialista entra em um período de estagnação.
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No plano externo defende a Doutrina da Soberania Limitada onde os países socialistas devem estar ligados a Moscou, também busca reaproximar-se com a China comunista, apoia o Vietnã comunista e a expansão da revolução como a Invasão ao Afeganistão (1979).
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Brejnev tentou com pouco sucesso a reabilitação do nome de Stalin e as perseguições a intelectuais passaram a ser mais frequentes, enquanto isso a Igreja Ortodoxa Russa obteve um pouco de liberdade para funcionar aproximando-se dos dirigentes comunistas, principalmente no discurso sobre a paz mundial.
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CONFLITOS E APROXIMAÇÕES A Guerra do Vietnã (1955-1975) foi o conflito mais intenso nesse momento, os EUA entraram diretamente na guerra a partir de 1961 apoiando o governo de Saigon (Vietnã do Sul) capitalista, contudo em 1975 sagrou-se vitoriosa a força do norte apoiado pelas forças comunistas, formando um Vietnã unificado e socialista.
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Em 1968 chega ao poder na Tchecoslováquia, país da orbita soviética, o secretário geral do Partido Comunista Tcheco Alexander Dubcek que buscou promover reformas no socialismo tornando-o mais democrático, tal movimento ficou conhecido como Primavera de Praga.
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Mas a reação dos soviéticos sob o governo Brejnev foi rápida, foram enviados para a capital tchecoslovaca Praga tropas do Pacto de Varsóvia e Dubcek e outros líderes reformadores foram destituídos e levados a Moscou. Enquanto isso, era empoçado na Tchecoslováquia um novo governo liderado por Gustav Husák, este era totalmente alinhado ao governo de Moscou e desfez as reformas liberais, Husák governou o país de 1969 até 1989.
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Em Paris, França surgiram vários protestos estudantis no que ficaram conhecidos como Maio de 1968 os protestos buscavam maior liberdade e outras pautas populares que eram contra a postura conservadora do governo de Charles de Gaulle. No final a revolta popular foi reprimida, mas desestabilizou o governo, e o presidente De Gaulle renunciou em abril de 1969.
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A economia capitalista sofreu com as Crises do Petróleo devido aos conflitos no Oriente Médio, o primeiro em 1973 quando os países da OPEP aumentaram em 400% o preço do petróleo em represália aos EUA que estava dando apoio a Israel contra os árabes palestinos e o segundo momento foi em 1979-1980 quando estourou a Revolução Iraniana e também a Guerra Irã-Iraque.
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Em 1979, a expansão do comunismo foi retomada com a chamada Guerra do Afeganistão (1979-1989), onde os soviéticos invadiram o país para ajudar a manter a revolução socialista que tinha ocorrido no ano anterior.
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Enquanto isso, os EUA passaram a ajudar economicamente e com material bélico os insurgentes chamados de Mujahidin que atuavam contra o governo comunista afegão. O conflito se arrastou por toda a década até a saída da URSS do país em 1989.
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URSS e EUA se aproximaram nos anos 1970 e assinaram tratados internacionais buscando limitar controlar o uso de armas nucleares, os chamados SALT – sigla que significa Conversações sobre Limites para Armas Estratégicas, foram assinados o SALT I (1972) e o SALT II (1979).
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