No século XVI, a Europa testemunhou um período de intensas transformações religiosas, conhecido como Reformas Religiosas. Esse movimento foi marcado por uma série de eventos e líderes carismáticos que desafiaram a autoridade da Igreja Católica Romana. Martinho Lutero, na Alemanha, liderou a Reforma Protestante ao afixar suas 95 Teses na porta da Igreja de Wittenberg, questionando as práticas da Igreja e defendendo a ideia de salvação pela fé. Paralelamente, na Suíça, João Calvino estabeleceu uma teologia reformada que enfatizava a predestinação. Essas reformas desencadearam conflitos religiosos, como a Guerra dos Trinta Anos, mas também deram origem a uma multiplicidade de denominações cristãs, como luteranos, calvinistas e anglicanos. As Reformas Religiosas do século XVI deixaram um legado duradouro na história europeia, contribuindo para a diversificação do cenário religioso e político do continente.