Monte os pares
Independência das colônias portuguesas e as guerras civis
- Portugal e a Guerra Colonial
- Portugal: Revolução dos Cravos (1974)
- Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde
- Independência de Moçambique
- Independência de Angola
- Guerras Civis em Angola e Moçambique
A Frelimo passou a defender o marxismo-leninismo em Moçambique, mas o líder Eduardo Mondlane foi morto por um atentado elaborado por forças portuguesas. Com a Revolução dos Cravos o novo governo português negociou um cessar-fogo (1974) e por fim é declarada a independência de Moçambique em 1975, tendo como primeiro presidente Samora Machel (Frelimo).
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INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA A partir de 1961, inicia-se a Guerra de Independência de Angola, tendo de um lado as forças portuguesas que queriam manter o domínio sobre a colônia e de outro três grupos que lutavam pela independência angolana.
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Os três grupos principais que lutaram pela independência de Angola foram:
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Com a Revolução dos Cravos, o novo governo português assina um cessar-fogo e depois ocorre uma negociação onde é declarada a independência de Angola em 1975, sendo Agostinho Neto (MPLA) o primeiro presidente de Angola, instalando no país um regime comunista. Logo o MPLA acaba enfrentando a oposição ferrenha da FNLA e da UNITA, levando a guerra civil.
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GUERRAS CIVIS EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE Após a independência de Moçambique e de Angola, os dois países comandados respectivamente pela Frelimo e da MPLA, adotaram regimes comunistas de partido único, aliando-se a URSS, Cuba e os demais países do bloco socialista, isso gerou a escalada de conflitos e a guerra civil em ambos os países.
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A Guerra Civil Angolana iniciou-se em 1975 e somente foi concluída em 2002. Os governos do MPLA – Movimento pela Independência de Angola sob comando dos presidentes Agostinho Neto (1975-1979) e de José Eduardo dos Santos (1979-2017) tiveram que enfrentar a oposição da UNITA e da FNLA que entraram em conflito armado contra o governo.
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O maior grupo opositor foi liderado por Jonas Savimbi, da UNITA - União Nacional para a Independência Total de Angola que recebeu apoio da África do Sul e dos EUA. O auge do conflito ocorreu durante os anos 1980.
Com o fim da Guerra Fria, o apoio de potências estrangeiras diminuiu, chegando a um cessar-fogo e aos acordos de paz em 1991. O MPLA deixa de ser um partido único e ocorre a democratização com eleições multipartidárias e eleições presidenciais em 1992, que depois de uma disputa acirrada o o presidente e candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos vence o pleito com 49% dos votos, contra Jonas Savimbi (UNITA) que recebeu 40% e outros candidatos de menor expressão.
As eleições foram acompanhadas por observadores da ONU, mas o candidato derrotado nas eleições de 1992, Jonas Savimbi e a UNITA decidiram dar continuidade a luta armada, assim a Guerra Civil Angolana continuou até 2002, quando ocorre a morte de Savimbi em uma emboscada. Com a guerra finalizada a UNITA passa a ser o maior partido politico de oposição ao governo do MPLA.
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Em Moçambique, a Guerra Civil Moçambicana iniciou-se em 1976 e somente foi finalizada em 1992. Os governos da Frelimo – Frente de Libertação de Moçambique sob comando dos presidentes Samora Machel (1975-1986) e de Joaquim Chissano (1986-2005) tiveram que enfrentar a oposição da Renamo que passou a organizar uma luta armada contra o governo.
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A Renamo - Resistência Nacional Moçambicana fundada em 1975 e liderada por André Matsangaíssa era um movimento anti-comunista recebendo apoio da Rodésia, África do Sul e EUA. Em 1979 Matsangaíssa é morto em combate, assume a liderança do movimento Afonso Dhlakama, contudo com o fim da Guerra Fria e a diminuição do apoio internacional, ocorreu um cessa-fogo e um acordo de paz, colocando fim na guerra civil em Moçambique no ano de 1992.
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No início dos anos 1990, tanto Angola, como Moçambique abandonam o regime comunista inspirado na URSS e elaboram novas constituições adotando eleições multipartidárias. Nas primeiras eleições presidências em Moçambique que ocorreram em 1994, a Frelimo e o presidente Joaquim Chissano venceram as eleições e a Renamo passou a ser o maior partido de oposição ao governo até a atualidade.
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