- Egito: períodos históricos
- Antigo Império (3.100 a.C. – 2.400 a.C.)
- Médio Império (2.400 a.C. – 1.788 a.C.)
- Novo Império (1.580a.C.-525a.C.)
EGITO: PERÍODOS HISTÓRICOS Com a unificação do Alto e Baixo Egito iniciou-se o Período Dinástico ou faraônico (3.100 a.C. – 525 a.C.) dividido em três períodos:
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ANTIGO IMPÉRIO (3.100 a. C. – 2.400 a.C.) O Antigo Império é conhecido como a “Era das Pirâmides”, foi nesse período que o faraó consolidou seu poder e foram construídas grandiosas obras, principalmente na IV Dinastia quando o faraó Seneferu (2.613 a.C.–2589 a.C.) construiu três grandiosas pirâmides.
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Outro importante faraó foi Khufu mais conhecido como Quéops, ele reinou por volta de 2.551 a.C. a 2.528 a.C, ficou conhecido por ser um governante cruel e construiu a maior das pirâmides egípcias, a Grande Pirâmide de Gizé.
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Muitos estudiosos acreditam que foi o filho e sucessor de Quéops, o faraó Djedefre que construiu a Grande Esfinge de Gizé.
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Nesse momento histórico a capital do Egito dominado pelos faraós era cidade de Mênfís, localizada as margens do rio Nilo.
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Os sucessores: faraó Quéfren (Khafre) e o faraó Miquerinos (Menkaure) construíram as outras duas grandes pirâmides. As grandes pirâmides simbolizavam os raios do Sol brilhando em direção a Terra (Rá – deus-Sol), além disso serviam como sepultura para ele e os membros de sua família.
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Ao lado das imponentes três Pirâmides de Gizé, aparecem pequenas pirâmides que eram chamadas de mastabas e construídas para abrigar os restos mortais dos funcionários mais próximos dos faraós.
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As pirâmides foram construídas com a força de trabalho de 30 mil egípcios, que na sua maioria trabalhavam no corte e transporte das pedras, sob regime de servidão, trocavam-se os trabalhadores a cada três meses, estima-se que foram em torno de 20 anos de trabalho. O conhecimento matemático por exemplo foi se desenvolvendo e passado de geração para geração.
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No final do Antigo Império foi marcado por um período de grande instabilidade política, e esse conflito interno enfraqueceu o poder dos faraós à proporção que aumentou o poder dos nomarcas, os governantes das diversas províncias, chamadas na época de nomos.
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MÉDIO IMPÉRIO (2.400 a.C. – 1.788 a.C.) Surge diante do fortalecimento do poder dos faraós gerando um grande período de estabilidade econômica. Foi intensificado o comércio com a rica região ao sul do Egito Antigo, a chamada Núbia.
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A cidade de Tebas passou a ser a capital do Médio Império, durante esse período a cidade teve seu esplendor, sendo construídos vários templos na região para vários deuses
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Um dos mais destacados faraós foi Amenemés III, que governou entre 1.839 a.C. até 1.815 a.C. Contudo antes disso ele já desempenha as funções administrativas como regente de seu pai, ele mandou construir pirâmides e um Grande Canal para irrigar a região de Faium, que tornou-se grande celeiro do Egito Antigo.
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Essa prosperidade foi abalada por disputas internas e por fim com a invasão e domínio dos hicsos que conquistam o norte do Egito, ali permanecendo de 1.788 a.C. até sua expulsão, em 1.580 a.C. Foi nesse período que os Hebreus, que eram próximos aos hicsos migraram para o Egito atrás de melhores terras e água para seus rebanhos.
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NOVO IMPÉRIO (1.580 a.C.-525 a.C.) Inicia-se sob o comando do faraó Amósis I que expulsou os hicsos do Baixo Egito e no sul conquistou com três campanhas militares o Reino de Cuxe na Núbia. O exército egípcio ainda conquistou durante o Novo Império: a Palestina, Fenícia, Síria chegando ao rio Tigre e Eufrates na Mesopotâmia.
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A cidade de Tebas continuou sendo a capital do Novo Império, nesse momento várias construções são finalizadas, outras são iniciadas pelos faraós na região como o Templo de Karnak e o Templo de Luxor.
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Nesse período histórico, temos a segunda rainha-faraó comprovada até o momento, foi a rainha-faraó Hatexepsute que governou por mais de 20 anos. Depois da expansão territorial, seguiu-se anos de paz e prosperidade, quando o faraó Tutemés III teve obteve grande destaque.
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Durante o reinado do faraó Amenófis IV, ele altera seu nome e passa a ser chamado de Aquenáton e substituiu o culto egípcio tradicionalmente politeísta pelo atonismo monoteísta, que se baseava na veneração de Aton, o Sol, como único deus. Transferiu a capital do Império para cidade de Akhetaton “O Horizonte de Aton”.
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Sob comando do filho de Aquenáton, o faraó Tutancâmon retomou-se a religião politeísta tradicional no Egito.
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Outro importante faraó foi Ramsés II que governou de 1.279 a.C. até 1.213 a.C. tendo grande importância militar, social, econômica e arquitetônica.
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Mas crises internas se sucederam ao longo do tempo, revoltas da população egípcia contra os impostos e o trabalho forçado, as disputas e a reação dos povos dominados. Liderados por Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1.250 a.C., retornando à Palestina, no chamado Êxodo. Por volta do ano 1.000 a.C. os assírios conquistam o Egito, na sequencia os persas dominam a região em 525 a.C., os macedônicos em 305 a.C. e os romanos em 30 a.C.
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