- Rodrigues Alves: eleito, mas não tomou posse
- Delfim Moreira: um presidente provisório
- Epitácio Pessoa: período de agitação social
- Semana da Arte Moderna e o Revolta do Forte de Copacabana
O quarto período trabalhado sobre a República Oligárquica mostra-se ao mesmo tempo a consolidação da aliança São Paulo e Minas Gerais, mas também a formação de movimento políticos e militares contra a república dos oligarcas, demostrando o desgaste do regime.
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RODRIGUES ALVES: ELEITO, MAS NÃO TOMOU POSSE Rodrigues Alves novamente se candidatou a presidente da República pelo PRP – Partido Republicano Paulista, com apoio do PRM, ele foi eleito com incríveis 99% dos votos devido ao sistema do voto de cabresto, mas o presidente eleito contraiu a Gripe Espanhola e acabou falecendo em janeiro de 1919, aos 70 anos.
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DELFIM MOREIRA: UM PRESIDENTE PROVISÓRIO Advogado e político mineiro, Delfim Moreira governou o Brasil de novembro de 1918 até junho de 1919, era o vice-presidente eleito que assumiu provisoriamente e pertencia ao PRM – Partido Republicano Mineiro, ele manteve a aliança com São Paulo convocando eleições presidenciais para o ano de 1919.
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No seu curto governo enviou Epitácio Pessoa, senador e presidente eleito em 1919, para representar o Brasil na Conferência de Paz em Paris ao final da Primeira Guerra Mundial. Quando Epitácio voltou da viagem, ele assumiu o governo brasileiro e Delfim Moreira voltou ao cargo de vice-presidente até sua morte em 1920.
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EPITÁCIO PESSOA: PERÍODO DE AGITAÇÃO SOCIAL O presidente Epitácio Pessoa, nasceu no estado da Paraíba, mas sua carreira política se desenvolveu no estado de São Paulo chegando a dois mandatos de senador pelo PRP, mas nas eleições de 1919 ele disputou o cargo de presidente pelo PRM – Partido Republicano Mineiro e obteve apoio de grande parte do PRP - Partido Republicano Paulista.
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O governo de Epitácio Pessoa é marcado por agitações sociais, além disso ocorre uma grande seca no Nordeste e o governo contraiu empréstimos para a construção de grandes açudes naquela região. Mas o presidente teve que enfrentar o descontentamento da oligarquia cafeeira, por isso é realizado mais um Funding Loan pegando empréstimos para valorizar o café.
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Ainda o presidente retirou muitos ministros militares, substituindo por civis, assim teve que enfrentar o descontentamento de parte dos militares.
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O café continuava como prioridade e as indústrias novamente são deixadas de lado, já que os novos empréstimos acabaram por gerar uma alta inflacionária e as importações de produtos básicos volta a crescer.
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Ao mesmo tempo é criada uma Lei de Repressão ao Anarquismo, perseguindo estrangeiros e anarquistas, uma continuação da Lei Adolfo Gordo de 1907 que decretava a expulsão de estrangeiros envolvidos em greves.
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O primeiro grande movimento artístico ocorreu no Brasil apenas em 1922, foi a Semana de Arte Moderna de 11 a 18 de fevereiro onde cada dia da semana trabalhou-se um aspecto cultural: pintura, escultura, poesia, literatura e música, marcando o início do Modernismo no Brasil.
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A semana representou uma verdadeira renovação da linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora, da ruptura com o passado, pois a arte passou então, da vanguarda para o modernismo.
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Participaram daquela semana: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti. Na ocasião, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do Modernismo brasileiro, encontrava-se em Paris.
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Além disso formaram-se dois grupos artísticos:
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Em março de 1922, intelectuais e pessoas envolvidas com o movimento operário fundam o PCB – Partido Comunista do Brasil, tendo como principais nomes Abílio de Nequete e Astrojildo Pereira. O movimento comunista ganhou impulso devido a difusão dos ideais marxista-leninistas inspirados na Revolução Russa de 1917.
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Mas o PCB não se lançou a nenhuma luta armada pela tomada do poder, estava mais preocupado com a luta operária e pelos direitos trabalhistas, contudo já foi colocado na ilegalidade em junho de 1922.
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Ainda no início da década de 1920 formou-se um movimento político-militar denominado de Tenentismo, onde membros de baixa e média patente do Exército brasileiro passaram a contestar a política do café-com-leite e organizaram diversas revoltas armadas.
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Os tenentistas defendiam:
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A primeira revolta tenentista ocorreu em 1922 devido a tensão eleitoral, já que grande parte dos militares eram contra o candidato governista Arthur Bernardes e lançaram ainda no ano anterior o candidato opositor Nilo Peçanha da Reação Republicana apoiado por nomes como Hermes da Fonseca.
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Diante da vitória de Arthur Bernardes, a oposição e setores militares se rebelaram, mas na prática apenas o Forte de Copacabana, sob comando do Capitão Euclides da Fonseca e a Escola Militar revoltaram-se, na chamada Revolta do Forte de Copacabana (1922) ou Revolta dos 18 do Forte..
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Os militares de alta patente não apoiaram o movimento, sem poder, Euclides da Fonseca saiu da fortaleza para negociar e foi preso, depois desse fato 17 militares continuaram e partiram em marcha rumo ao Leme, para enfrentar as tropas do governo, juntou-se a eles um civil Otávio Correa. No confronto com a tropa legalista (governista) a revolta foi derrotada, entre os tenentes sobreviveu apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes, assim terminava o levante.
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