- Sionismo
- Mandato Britânico da Palestina (1920-1948)
- Plano de Partilha da Palestina e a formação do Estado de Israel
- Guerra Árabe-Israelense (1948-1949)
- A Cisjordânia e a OLP
- Guerra dos Seis Dias (1967)
SIONISMO O sionismo, referência a Sion, colina situada na antiga Jerusalém, foi um movimento que surgiu na Europa no século XIX, tendo como principal ideólogo judeu Theodor Herzl que organizou em 1897 na cidade de Basiléia (Suíça), o primeiro congresso sionista.
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O objetivo do movimento era a autodeterminação do povo judeu e a fundação de um Estado nacional judeu independente e soberano, no local onde existiu o antigo Reino de Israel (Terra Prometida). Em 1909, foi criado o primeiro kibutz, uma colônia agrícola israelita na Palestina, com inspiração socialista.
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MANDATO BRITÂNICO DA PALESTINA (1920-1948) Durante a Primeira Guerra Mundial, as forças britânicas expulsaram os turcos da região e nos acordos pós-Primeira Guerra foi formado uma área de influência britânica que foi confirmada pela Liga das Nações, assim era nascia o Mandato Britânico da Palestina.
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Para embolar mais ainda a questão, surge a Declaração de Balfur que é uma carta do Secretário de Estado para Assuntos Estrangeiros do Reino Unido, Arthur Balfur dirigida ao líder da comunidade israelita britânica, defendendo a instalação de um Lar Nacional Judeu na Palestina. Assim ocorreu imigração maciça de judeus para a Palestina, os árabes palestinos protestam gerando a Revolta Árabe de 1936-1939 que foi fortemente reprimida.
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PLANO DE PARTILHA DA PALESTINA E A FORMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL Ocorreu uma grande onde de imigração de judeus para a “Terra de Israel”, a Palestina entre 1919-1939 e de 1945-1948, sendo que devido o Holocausto e a perseguição que os judeus sofreram pelos nazista, vários países foram favoráveis a formação de um Estado nacional judeu.
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O Reino Unido pediu para a ONU que elaborasse um plano de partição do território da Palestina, formando dois Estados, assim foi aprovada em novembro de 1947, a resolução 181 pela Assembleia Geral da ONU dividindo a região em duas áreas: uma dos judeus e outra para os árabes palestinos.
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O plano de partilha foi aceito com ressalvas pelos judeus, que em 14 de maio de 1948 sob a liderança de David Ben Guríon, chefe da Organização Sionista Mundial, na cidade de Tel Aviv é proclamada a independência do Estado de Israel.
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O Estado de Israel adota o sistema republicano parlamentarista, tendo na chefia de Estado, o presidente Chaim Weizmann pertencente ao partido Sionistas Gerais, um grupo partidário da direita, enquanto a chefia do governo coube ao primeiro-ministro David Ben Guríon do partido de centro-esquerda, o Mapai (posteriormente denominado Partido Trabalhista).
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Enquanto isso, os árabes palestinos tinham como principal representante o Alto Comitê Árabe, que foi contra a partição e com apoio da Liga Árabe, proclamou em 1948 na cidade de Gaza, a formação do Protetorado de Toda Palestina, sob a presidência do mufti Mohammad Amin al-Husayni, o líder religioso muçulmano sunita de Jerusalém. Assim, os palestinos não reconheciam o Estado de Israel.
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GUERRA ÁRABE-ISRAELENSE (1948-1949) Diante do não reconhecimento da divisão da Palestina, os países árabes (Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano) e forças árabes palestinas organizaram um ataque contra o Estado de Israel (judeus) para retomar o controle de todo o território para os árabes palestinos.
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Ocorreu um avanço inicial dos países árabes, que logo foi barrado, resumindo o conflito, as forças da Jordânia ocuparam uma área que passou a ser chamada de Cisjordânia, ao norte a Síria e o Líbano atacaram, mas não obtiveram sucesso e ao sul as forças do Egito não obtiveram o sucesso esperado e passaram a controlar apenas uma pequena faixa de terra, a Faixa de Gaza.
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A derrota dos árabes e a vitória dos judeus (Estado de Israel) foi ratificada pelos acordos diplomáticos e fronteiriços assinados em 1949. A cidade de Jerusalém foi dividida em duas áreas, a Jerusalém Ocidental sob controle de Israel e a Jerusalém Oriental sob controle da Jordânia.
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Assim os árabes palestinos ficaram com um menor território, comparável a proposta original da ONU, logo iniciou-se um êxodo de palestinos das áreas controladas pelos israelenses. O resultado foi a entrada de muitos imigrantes para os vários países árabes, especialmente para a Jordânia.
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A CISJORDÂNIA E A OLP A Jordânia sob comando do rei Abdullah I anexou os territórios conquistados na Palestina, que passaram a ser conhecidos como Cisjordânia e os cidadãos árabes palestinos passaram a ter a cidadania jordaniana. Tal ação de anexação do território palestino por parte da Jordânia recebeu vários protestos de países árabes.
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Em 1951, quando o rei jordaniano estava na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental, ele sofreu um atentado organizado por um nacionalista árabe. Ascendeu ao trono da Jordânia, o jovem rei Hussein que governou seu país de 1952 até 1999, alinhando-se em muitas oportunidades as potências Ocidentais (Reino Unido e EUA).
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Na primeira cúpula da Liga Árabe que ocorreu em 1964 na cidade do Cairo (Egito), os países árabes foram favoráveis a criação da OLP – Organização para a Libertação da Palestina, com o objetivo de libertar a Palestina por meio da luta armada, sendo reconhecida como único representante legitimo do povo palestino.
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GUERRA DOS SEIS DIAS (1967) A tensão entre Israel e os países árabes a sua volta, que defendiam o nacionalismo árabe aumentou, representados pelo Egito governado por Gamal Abdel Nasser. A guerra durou de 05 até o dia 10 de junho de 1967, quando Israel enfrentou forças combinadas do Egito, Síria, Jordânia e Iraque.
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Os preparativos para uma provável guerra já vinha ocorrendo e Israel já imaginava um ataque das forças árabes, contudo o resultado do conflito foi um rápida e forte resposta do Estado de Israel que atuou em diversas frentes de batalhas.
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As forças israelenses foram superiores: no sul conquistaram a Península do Sinai derrotando o Egito, a leste conquistaram toda Cisjordânia, derrotando o exército jordaniano e ao norte derrotaram a Síria conquistando as Colinas de Golã.
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A grande vitória do Estado de Israel, também consagrou alguns nomes, como o primeiro-ministro Levi Eshkol e militares israelenses que posteriormente seguiram a carreira política como Yitzhak Rabin (chefe do estado Maior) e Ariel Sharon.
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