- México: Revolução Mexicana e os governos do PRI
- Colômbia: constantes conflitos
O presidente Cárdenas ampliou a reforma agrária, onde 50% das terras cultiváveis foram entregues a camponeses e indígenas, realizou investimentos nos setores de comunicação, agricultura e irrigação, além da fundação de bancos estatais, incentivou a industrialização, estatizou ferrovias, criou uma legislação trabalhista, nacionalização do setor petrolífero (fundação da Pemex) e adotou uma política externa independente.
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Em 1946 o Partido da Revolução Mexicana, alterou seu nome para PRI – Partido Revolucionário Institucional, que dominou o cenário político mexicano até o ano 2000, elegendo 9 presidentes. A ideologia do partido alterou-se ao longo do tempo, a partir de 1982 os governos do PRI passaram a defender a privatização e o neoliberalismo.
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COLÔMBIA: CONSTANTES CONFLITOS Disputas políticas entre o Partido Conservador e o Partido Liberal na Colômbia foram sempre complicadas, levando a uma série de conflitos. Em 1948 ocorre o assassinato do líder liberal e candidato a presidente Jorge Eliécer Gaitán resultando em diversos protestos violentos chamados de Bogotazo e o período que se seguiu foi um conflito civil principalmente no campo, o período é lembrado como La Violencia (1948-1957).
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Por meio de um golpe de Estado, toma o poder o general Gustavo Rojas Pinilla em 1953, ele recebe apoio de parte da sociedade, das Forças Armadas e consegue assim promover algumas obras no setor de transportes e energia, as mulheres ganharam o direito ao voto (1954). Ele conseguiu pôr fim a maioria dos conflitos políticos, mas desgastando pela insatisfação popular, censura, falta de liberdade, acaba destituído por uma Junta Militar.
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Enquanto isso os partidos (Liberal e o Conservador) que representavam a elite e a classe média colombiana se aliaram para governar o país, na chamada Frente Nacional que elegeu cinco presidentes, governando a Colômbia entre 1958 até 1978, dividindo o poder e os cargos entre seus partidários. De forma alternada o domínio dos dois partidos permaneceu até o ano de 2010.
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Nos anos 1960 com a Guerra Fria e os movimentos guerrilheiros socialistas/comunistas surgindo pela América Latina, a Guerra Civil Colombiana é retomada com a formação em 1964 das FARC-EP - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo lideradas por Manuel Marulanda, conhecido também por Tirofijo – “Tiro certeiro”, o movimento defendia a instauração de um país comunista marxista-leninista.
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Também em 1964 surgiu na Colômbia, o ELN – Exército de Libertação Nacional liderado por Fabio Vásquez, com orientação marxista-leninista e inspirados na Revolução Cubana. Em 1983 o movimento é reorganizado sob comando do sacerdote espanhol Manuel Pérez, conhecido como "El Cura Pérez".
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Existiram ao longo do tempo outros grupos guerrilheiros de extrema-esquerda como Movimento 19 de Abril (M-19), esses vários grupos tinham inspiração marxista-leninista e passaram a ser combatidos pelo governo colombiano.
Em 1968 o governo colombiano permitiu a formação de grupos paramilitares para combater as guerrilhas, assim surgiram vários grupos de extrema-direita como o AAA - Aliança Americana Anticomunista e a AUC – Autodefesas Unidas da Colômbia.
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Nos anos 1980 a Guerra Civil Colombiana enfrenta o envolvimento de movimentos guerrilheiros com o narcotráfico e sequestro de empresários e políticos.
De outro lado vários grupos paramilitares surgiram com o respaldo de agirem contra os guerrilheiros, mas também se envolveram com o narcotráfico, além disso existiram vários Carteis de drogas que se organizaram militarmente, como os carteis de Medellín e de Cali.
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O governo colombiano contou com a ajuda do governo dos EUA para conter os movimentos de extrema-esquerda no país, no ano de 1999, Estados Unidos e a Colômbia assinaram um acordo de cooperação econômica, social, militar para buscar terminar o conflito armado e combater o narcotráfico na região, esse acordo ficou conhecido como Plano Colômbia.
Em 2012 ocorreu um importante acordo entre o governo colombiano e o maior grupo guerrilheiro, as FARC e negociações levaram a desmobilização de um grande contingente de rebeldes.
Mas até o momento, a Guerra Civil Colombiana está ocorrendo, mas em menor intensidade, quando um grupo de dissidentes das FARC, não aceitaram a deposição das armas e continuaram a luta armada, outros grupos de guerrilheiros e de carteis de drogas continuam ativos na Colômbia.
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