- União Ibérica e o Brasil Colonial
- Invasões inglesas
- Invasão francesa (França Equinocial)
- Holanda e a primeira invasão ao Nordeste brasileiro
UNIÃO IBÉRICA E O BRASIL COLONIAL Em 1578 o jovem rei português D. Sebastião I partiu para enfrentar o sultão da região do Marrocos (norte da África) que contava com apoio do Império Otomano. No final da Batalha de Alcácer-Quibir, os portugueses foram derrotados e o rei D. Sebastião I desapareceu/faleceu, como o rei era solteiro e não tinha filhos, gerou uma crise sucessória.
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Assim surgiu o Sebastianismo, uma crença ou movimento profético que ganhou força em Portugal em fins do século XVI como consequência do desaparecimento de D. Sebastião (o rei-mártir), que voltaria para salvar o Reino de Portugal de todos os problemas desencadeados após o seu desaparecimento.
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Tal derrota e desaparecimento do rei português criou um problema na sucessão, ameaçando a independência de Portugal, no final assume em 1578 seu tio-avô, o Cardeal-rei D. Henrique I, que era membro do alto clero e também não tinha filhos. Mas em 1580, aos 68 anos o rei D. Henrique I faleceu deixando Portugal em uma nova Crise de sucessão dinástica.
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Com o cargo de rei português vago, os pretendentes e parentes mais próximos da Família Real Portuguesa apareceram, logo D. Antônio, Prior do Crato filho ilegitimo de D. Luís e neto do rei D. Manuel I, foi aclamado rei, mas ele não teve aceitação da maioria da nobreza portuguesa e não conseguiu manter-se no poder. Era o fim da Dinastia de Avis que governou Portugal de 1385 até 1580.
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Quem ganhou a disputa foi o rei espanhol Filipe II, que era filho da primogênita do rei D. Manuel (D. Isabel de Portugal), com seu marido o rei Carlos V, rei da Espanha e pertencente da Dinastia Habsburgo. O rei recebeu apoio dos nobres portugueses e de parte da burguesia, que buscava o direito de Aciento, que era o livre mercado com as colônias espanholas na América.
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Em maio de 1581 foi solucionado o conflito, quando as Cortes de Tomar realizaram uma reunião entre os três estados (clero, nobreza e e membros do povo), no final determinou-se o Acordo de Tomar que reconhecia o rei espanhol, também rei português, era o início da União Ibérica.
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Os portugueses exigiram ao rei espanhol: a manutenção de privilégios, leis e costumes da monarquia portuguesa, os cargos de vice-rei de Portugal deviam ser ocupados por portugueses ou membros da família real, conceder títulos de cidades e vilas apenas a portugueses, etc. Portugal passou a ser governado por uma União Pessoal, mas conservando sua independência.
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Durante o período da União Ibérica (1580-1640) governaram o Reino de Portugal três reis espanhóis da Dinastia de Habsburgo. Lembrando que nesse período histórico os Habsburgo espanhóis controlavam além de Portugal, a Sicília, Nápoles, Sardenha.
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Essas mudanças para o Brasil Colonial resultaram:
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INVASÕES INGLESAS Principal objetivo era saquear cidades e portos brasileiros, assim os piratas ou corsários ingleses buscavam roubar e revender o açúcar e outros produtos brasileiros na Europa.
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Se destacam as invasões empreendidas por Francis Drake em Salvador (1577); Thomas Cavendish (Santos/1591) e James Lancaster na cidade de Recife em 1595.
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INVASÃO FRANCESA (FRANÇA EQUINOCIAL) Derrotados na Guanabara, os franceses tentaram novamente em 1612, sob a liderança de Daniel de la Touche, senhor de La Ravardière e atacaram a capitania do Maranhão fundando a França Equinocial, construíram o Forte de São Luís. Desembarcaram no Brasil em torno de 500 colonizadores franceses.
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Entre eles dois frades capuchinos: Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux que escreveram livros sobre a região do Maranhão. Contudo, os colonos franceses não receber grande ajuda do rei francês e conflitos com as diversas tribos indígenas dificultaram a consolidação da colônia.
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Aproveitando-se da situação, os portugueses liderados pelo capitão-mor Jeronimo de Albuquerque com apoio de tribos indígenas aliadas, iniciaram em 1613 operações militares para expulsar os franceses.
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Em 1615 os franceses foram totalmente derrotados quando perderam o Forte de São Luís. Na região os portugueses mantiveram o Forte e o povoado formando a cidade de São Luís/MA, enquanto os franceses derrotados se instalaram no território onde ainda hoje chamamos de Guiana Francesa.
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HOLANDA E A PRIMEIRA INVASÃO AO NORDESTE BRASILEIRO Antes da União Ibérica, Portugal produzia açúcar e vendia grande parte para comerciantes de Amsterdã (Holanda) que revendiam para a Europa central. Mas depois de uma guerra de independência contra o domínio espanhol, os holandeses sob liderança de Guilherme I, Príncipe de Orange declaram a independência da Holanda em 1581.
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Em represália, o rei espanhol Filipe II proibiu a comercialização de açúcar com a Holanda. Esse fato motivou a criação no ano de 1621 da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (WIC) com objetivo de atacar e conquistar áreas para exploração econômica na América e na África.
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Essa companhia criou uma poderosa esquadra composta por 26 navios e 3.000 homens comandados por Jacob Willekens que atacou a capital Salvador em 1624, prendendo o governador-geral Diogo de Mendonça Furtado, era a primeira invasão holandesa. Mas a invasão causou revolta popular incentivada pelo bispo D. Marcos Teixeira, um dos motivos era que os holandeses eram calvinistas.
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O governo português no Brasil agora a cargo de Matias de Albuquerque, governador da capitania de Pernambuco, liderou tropas portuguesas e de índios aliados contra a invasão holandesa. No final o rei espanhol Filipe III enviou uma poderosa esquadra luso-espanhola com 53 navios e soldados formando a chamada Jornada dos Vassalos expulsando os holandeses em maio de 1625.
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