- Reino Franco: dinastia Carolíngia
- Divisão do Império Carolíngio
O governo de Carlos Magno marcou a consolidação do Reino Franco como o principal reino de origem germânica, ele expandiu seu território e criou novas relações de poder, apesar de tudo viu seu declínio no século IX, o que favoreceu a consolidação do feudalismo.
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REINO FRANCO: DINASTIA CAROLÍNGIA O Reino Franco sob a dinastia carolíngia chega ao seu auge em 768 quando Carlos Magno subiu ao trono do reino, ele governou durante 46 anos e conseguiu realizar uma série de conquistas militares que resultaram em vastos territórios e povos sobre seu domínio, forçando vários a se converter ao cristianismo. 02 | ||
Em 771 Carlos Magno venceu os lombardos tornando-se rei de várias áreas da Península Italica, sua aliança com a Igreja Católica levou ao Papa Leão III a coroar Carlos Magno no ano 800, como imperador do “novo” Império Romano do Ocidente, isso simbolizou uma “restauração” da grandeza de um império cristão.
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Mapa do Império Carolíngio. | ||
Sob domínio de um grande território, o imperador Carlos Magno dividiu seu império em condados, governados por pessoas de sua confiança, eles lhes prestavam juramento de fidelidade pessoal e recebendo em troca, terras e um título de nobre.
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Ainda existiram os ducados que eram territórios parcialmente livres, onde podiam ter suas leis, mas subordinado ao imperador e nas fronteiras do império situavam-se as marcas confiadas a marqueses que tinham poderes administrativos e militares.
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Tanto condes, duques e marqueses recebiam também grandes áreas de terras, sendo um beneficio pelo cargo que ocupavam e da lealdade ao imperador, esse grupo formou uma elite, a nobreza medieval e eles tinham a função de administrar o território, arrecadar impostos, conservar estradas e pontes, exercício da justiça, o conde também possuía um auxiliar, o chamado visconde. 07 | ||
Rapidamente esses juramentos de fidelidade e comprometimento se espalharam pela sociedade medieval, foi o chamado sistema de vassalagem que era um ato de lealdade declarado por um nobre, em geral um cavaleiro (vassalo), a outro nobre (suserano) em uma cerimônia chamada de homenagem. O vassalo se comprometia em ajudar militarmente e financeiramente quando requisitado pelo suserano (senhor), em troca recebida um feudo.
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Para fiscalizar a atuação dos nobres que exerciam o poder local, o imperador Carlos Magno nomeava os chamados missi dominici que eram inspetores do rei e viajavam pelo território para controlar e fiscalizar os governos locais. 09 | ||
A maior ameaça ao Império Carolíngio foi o avanço e consolidação do emirado islâmico na Península Ibérica, a Marca de Espanha servia como escudo contra ataques do exército muçulmano.
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