- Fundação mitológica e histórica
- Monarquia romana e a divisão social
- República Romana (509 a.C.- 27 a.C.)
Assim, na República Romana o governo era exercido por dois cônsules com mandato de um ano, que também acumulavam função religiosa e militar, eles eram eleitos pelo Senado que continuava somente composto por patrícios.
O Senado também indicava outros magistrados da república como por exemplo:
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Além do Senado, Roma possuía outras assembleia como a Assembleia Curial que foi importante durante a monarquia romana e os primeiros anos da república, onde participavam as trinta cúrias, cada cúria englobava uma união de famílias tradicionais de Roma chefiadas por um líder, mas essa assembleia ao longo do tempo perdeu espaço, ficando mais restrita a assuntos religiosos. Durante a para a Assembleia das Centúrias que era formada por grupos de centúrias (grupos de cem soldados) de origem patrícia que eram a maioria, mas também faziam parte dessa assembleia os plebeus, mas com menos poder. Essa assembleia decidia sobre a aprovação dos projetos e a eleição dos cargos mais importantes da magistratura. 12 | ||
Os plebeus que eram a maior parte da população começaram a se revoltar, eles não podiam participar das decisões políticas e nem assumir cargos públicos ou até mesmo casar com patrícios, contudo deviam alistar-se ao exército, depois de vários conflitos os plebeus conquistaram alguns direitos. 13 | ||
O maior exemplo foi a criação do Comício da Plebe, presidida por um tribuno da plebe esse cargo era inviolável e tinha a função de representar a classe social podendo cancelar decisões do governo que afetassem negativamente os plebeus, os patrícios reconheceram a autoridade dos tribunos da plebe em 470 a.C.
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Outras conquistas dos plebeus foram:
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Os escravos também se rebelavam contra a exploração da classe social dominante de Roma, a maior e mais conhecida revolta de escravos ocorreu entre 73 a 71 a.C. quando os escravos liderados por Espártaco ameaçaram o poder em Roma, até serem derrotados e presos, muitos acabaram crucificados.
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Ao mesmo tempo ocorreu a expansão territorial romana, que após a conquista de toda Península Itálica, Roma avançou para controlar o Mar Mediterrâneo e a primeira disputa foi com a cidade de Cartago situada no norte da África, nas chamadas Guerras Púnicas (246-146 a.C.). Com a vitória, Roma passou a controlar o comércio no Mediterrâneo, chamando-o de mare nostrum (“nosso mar”).
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Abriu-se abriu caminho para conquistas da Grécia, Gália (atual França), Hispânia (atual Espanha), Lusitânia (atual Portugal), Egito, Judeia, Dácia (atual Romênia), Síria, Mesopotâmia, etc. Todas essas conquistas levaram riqueza para a capital, Roma.
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Mas a nem todos eram beneficiados pelas riquezas conquistadas, o tribuno da plebe Tibério Graco denunciou a miséria dos soldados em sua maioria plebeus, gerando uma grande tensão social. Em 133-122 a.C. Tibério e Caio Graco que eram tribunos da plebe propuseram por exemplo uma a reforma agrária, mas sofreram grande oposição dos patrícios.
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Os irmãos Graco acabaram assassinados a mando dos nobres, que estavam apavorados com o grande apoio popular que as reformas tinham, diante disso a república passou por um grande clima de desordem pública. Foi nesse contexto que líderes militares tomaram o poder político, um dos mais conhecidos foi Júlio Cesar (100-44 a.C.).
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