- Império Romano
- Legado romano
- Religião romana
- Queda de Roma
Um dos espetáculos mais importantes em Roma foi a luta de gladiadores, que podiam combater entre eles e também contra animais ferozes. Esses homens eram geralmente escravos ou prisioneiros de guerra que eram treinados antes de entrar em combate. 11 | ||||||
Os gladiadores eram obrigados a lutar ferozmente até o adversário cair ferido ou morto, muitas vezes, com um dos lutadores feridos a autoridade no camarote oficial ouvia a multidão decidindo se o ferido merecia ou não continuar vivendo, esses espetáculos violentos eram realizados em anfiteatros, o mais famoso era o Coliseu em Roma.
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Também existia o circo com apresentações e corridas de cavalos atrelados a pequenas carruagens, além do teatro onde assistiam-se peças de tragédias e sátiras. O Circo Máximo em Roma era o local mais conhecido, onde ocorriam essas apresentações.
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RELIGIÃO EM ROMA Os romanos eram politeístas e tiveram seu panteão de deuses baseado nas divindades gregas, o chefe geral da religião romana era o sumo pontífice. Os rituais pomposos serviam para dar também uma utilidade política, já que o imperador depois de morto ocupava um lugar entre os deuses.
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Os principais deuses romanos foram:
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Mas outra religião ganhou destaque, já que Jesus Cristo nasceu nos domínios do Império Romano, contudo o cristianismo foi duramente perseguido, por exemplo durante o governo do imperador Nero que culpou os cristãos pelo Grande Fogo de Roma no ano de 64.
No ano de 313 d.C. o imperador Constantino I depois de uma visão passou a utilizar o monograma cristão e converteu ao cristianismo lançando o Edito de Milão liberando o culto do cristianismo no império.
Em 380 d.C. o cristianismo passa a ser a religião oficial do Império Romano, quando o imperador Teodósio I decretou o Édito de Tessalônica, contudo conflitos religiosos foram constantes entre cristão e pagãos (que não eram católicos), e até conflitos entre o imperador e bispos da Igreja Católica. | ||||||
QUEDA DE ROMA O Império Romano tinha sua economia baseada na mão de obra escrava e sem novas conquistas territoriais e subjugação de povos, a quantidade de novos escravos foi diminuindo levando a um custo mais alto para adquirir novos escravos, diante disso vários povos germânicos foram aceitos pacificamente para trabalhar em regiões do Império, como a Gália.
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Contudo, outros povos germânicos que eram guerreiros começaram a pressionar as fronteiras, os romanos os chamavam de “bárbaros”, porque eles não se subjugavam e não usavam sua língua e costumes. Outro fator de enfraquecimento, foi a disputa crescente entre os principais generais romanos pelo poder, o que acabava enfraquecendo o Império.
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Depois da morte do imperador Teodósio I em 395 d.C. o Império Romano foi dividido entre dois de seus filhos e herdeiros, o Império Romano do Ocidente com capital em Roma governada pelo imperador Flávio Honório e o Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla e governado pelo imperador Arcádio.
O Império Romano do Ocidente mostra-se cada vez mais frágil a ataques dos diversos povos bárbaros (povos germânicos), em 410 d.C. ocorreu o conhecido Saque de Roma, liderados por Alarico os visigodos ocuparam durante um período a cidade, o imperador romano se refugiou em uma cidade do interior. Em 455 foi a vez o rei vândalo Genserico liderar um conflito contra Petrónio Máximo, o imperador romano que usurpou o poder, o resultado foi um novo saque de Roma naquele ano. | ||||||
Ocorreram numerosos ataques, dos vários povos como saxões, francos, alamanos, hunos e godos. Em 476 d.C. Odoacro, chefe do povo hérulo conquistou Roma e depôs o último imperador romano Rômulo Augusto.
Com a queda de Roma, o território do antigo Império Romano do Ocidente dividiu-se entre os diversos povos germânicos, enquanto a parte oriental do Império permaneceu como um estado unitário. 20 |
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